sexta-feira, 23 de março de 2012




                              MEDIUNIDADE:   

 A mediunidade é a capacidade que todos nós temos, em maior ou menor grau e tipos diferentes, de servirmos de veículo de comunicação entre o plano físico e o plano espiritual. pode não se manifestar  durante toda a vida e não causar maiores problemas, ou pode "explodir", causando transtornos na saúde, na vida sentimental e na vida profissional.
A mediunidade é um dom  que precisa ser controlada com  o desenvolvimento mediúnico. 
                 
1) Sintomas : suor excessivo  principalmente nas mãos ( ficam molhadas quase geladas).  Os pés também podem ficar gelados; as maçãs do rosto muito vermelhas e as orelhas ardem. 

2) Depressão : a pessoa fica totalmente instável, passando de uma grande alegria para uma profunda tristeza sem motivo  aparente.  Fica melancólica e sente uma profunda solidão.  É como se o mundo todo estivesse voltado contra ela.

3) Alterações no sono e insônia:  A insônia é provocada pela aceleração no cérebro. Os pensamentos voam incontroláveis, e a pessoa não consegue dormir. O sono profundo é devido à perda de força vital.  Há um enfraquecimento geral do organismo. 

4) Perda de equilíbrio e sensação de desmaio: a perda de equilíbrio é uma sensação muito rápida.  A pessoa pensa que vai cair e tenta  se segurar em alguma coisa, mas a sensação termina antes que ela consiga fazer qualquer gesto.  É extremamente desagradável.  A sensação de desmaio normalmente ocorre quando a vibração abandona a pessoa bruscamente.

5) Taquicardia: há uma súbita alteração no ritmo dos batimentos cardíacos, provocado pela vibração atuando.

6) Medos e fobias: a pessoa fica com medo  pois acha que tudo lhe fará mal.  Às vezes tem medo de dormir sozinha ou com a luz apagada.  É muito comum, também, uma total insegurança em tudo o que vai fazer.
Todos esses sintomas desaparecem com a preparação espiritual e o desenvolvimento mediúnico,mas o tempo necessário ao desenvolvimento dependerá muito do grau de mediunidade, do médium.

 
 OS TIPOS MAIS COMUNS DE MEDIUNIDADE:

Intuição: é um tipo de mediunidade onde o médium recebe em seu pensamento, sob a forma de uma sugestão.

Incorporação: é a mediunidade em que o médium sintoniza a vibração da entidade e essa vibração toma conta de todo o seu corpo. A sintonia é mental e pode produzir uma incorporação parcial ou integral.

Na incorporação parcial, o médium fica consciente, isto é, ele sabe que está ali, sente, observa, mas não domina o corpo nem controla o raciocínio. Perde, também, a noção de tempo e, embora tenha sido espectador de si mesmo, perde a noção de muita coisa que se passou, ao desincorporar. Na incorporação parcial pode haver uma quebra de sintonia ocasional, o que permitirá ao médium interferir na comunicação.

Na incorporação integral, o médium fica totalmente inconsciente, pois há uma perfeita sintonia com a vibração da. entidade. Nesse caso, não há possibilidade de interferência e, ao desincorporar, o médium não vai se lembrar de nada do que se passou.

Queremos esclarecer que a incorporação parcial é tão autêntica quanto a integral. O único problema é o médium não interferir, procurando se isolar e deixar que a entidade atue livremente. A esmagadora maioria dos médiuns (mais de 95%) trabalha em incorporação parcial e uma pequena minoria (menos de 5%), em incorporação integral.

Vidência: é o tipo de mediunidade que permite, àquele que a possui desenvolvida, ver as entidades, as irradiações.

Clarividência: é o tipo de mediunidade que permite ver fatos que ocorreram no passado e que ocorrerão no futuro. Os clarividentes podem ver os corpos astral e mental de outras pessoas, e tomar conhecimento da vida em outros planos espirituais. É um tipo de mediunidade difícil de ser encontrado.

Audição: o médium ouve uma voz clara e nítida nos seus ouvidos e dessa forma recebe as mensagens. Na audição, devemos ter o mesmo cuidado que temos na intuição, no que diz respeito à identificação de quem está dando a mensagem.

Temos que dizer que todo médium independente de seu grau de desenvolvimento, esta em eterno aprendizado e aperfeiçoamento, qualidades necessárias para que se permaneça em sintonia com o astral, se tornando um exemplo de vida e dedicação a sua Fé, tornando-se um espelho para aqueles que o procuram.

O desenvolvimento mediúnico requer muitas vezes sacrifício e paciência para se atingir o potencial do médium, provocando muitas vezes a desistência e trazendo transtornos ainda maiores para quem esta se desenvolvendo.
Portanto pense bem veja se é  isso mesmo que quer, consulte um bom mentor espiritual, não tente incorporar sozinho em casa, lembre-se que as entidades não são só suas portanto não fique as convocando a qualquer hora.
Nem tudo que vemos ou sentimos é coisa feita ou mandada muitos fenômenos são pura ciência.

Siga as normas da casa que freqüenta, se não souber pergunte, lembre-se que você é igual a todos da corrente, todas as entidades tem a mesma força que vem de Oxalá, a Umbanda ama e abraça a todos que a procuram na Paz, Justiça e Caridade.

Ser Médium é uma grande responsabilidade.
Nunca cobre pelo que lhe foi dado de graça! Lembre-se disso.
Quem não ensina já deixou de aprender.
A Caridade é também repartir o conhecimento e a Fé.

quinta-feira, 22 de março de 2012


                      PARABÉNS UMBANDISTAS 
                    POR MAIS ESTA COMQUISTA.

PARECER Nº  , DE 2012
Da  COMISSÃO  DE  EDUCAÇÃO,  CULTURA   E
ESPORTE, em  caráter  terminativo, sobre o Projeto
de Lei da Câmara nº 187, de 2010 (Projeto de Lei nº
5.687,  de  2005,   na  origem),   do  Deputado  Carlos
Santana, que
institui o Dia Nacional da Umbanda
.
RELATORA: Senadora
ANA RITA
I – RELATÓRIO
O Projeto de Lei da Câmara (PLC) nº 187, de 2010 (Projeto de
Lei nº 5.687, de 2005, na origem), do Deputado Carlos Santana, propõe,
conforme seu art. 1º, instituir o Dia Nacional da Umbanda, a ser comemorado,
anualmente, em 15 de novembro.
O segundo e último artigo determina, por sua vez, o início da
vigência da lei na data de sua publicação.
Na   justificação,   ressalta   o   autor,   inicialmente,   o   direito
constitucional à liberdade de crença e ao livre exercício dos cultos religiosos,
conforme o inciso VI do art. 5º da Carta Magna. Discorre, em seguida, sobre a
origem e a difusão da religião umbandista no País. Trata-se de uma religião
genuinamente   brasileira,  mas  com  raízes,  entre  outras,  africanas,  que  se
constituiu no início do século passado.
A data de 15 de novembro, já consagrada à comemoração da
umbanda em diversos municípios brasileiros, reporta-se ao dia, do ano de
1908, em que o médium Zélio Fernandino de Moraes recebeu, em Niterói, a
missão de fundar o novo culto.
Aprovada   na   Câmara   dos   Deputados,   a   proposição   foi
encaminhada à análise e deliberação, em caráter terminativo, da Comissão de
Educação, Cultura e Esporte, onde não foram oferecidas emendas.



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II – ANÁLISE
Compete à Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE), de
acordo com o art. 102, II, do Regimento Interno do Senado Federal (RISF),
opinar   a  respeito  de  proposições  que  tratem   de  datas   comemorativas,   a
exemplo da que ora examinamos.
Face  aos  critérios  estabelecidos  pela  Lei  nº  12.345,  de  9 de
dezembro   de   2010,   e   à   consulta   formulada   pela   CE,   por   meio   do
Requerimento nº 4, de 2011, a Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania
(CCJ)  manifestou-se,  em  parecer,  a  respeito do  tratamento  a ser  dado  a
proposições de tal teor no Senado Federal.
O Projeto de Lei da Câmara nº 187, de 2010, foi apresentado em
data anterior à da edição da Lei nº 12.345, de 2010, devendo, portanto, ser
considerado válido e, ademais,  isento da  comprovação do atendimento às
novas   regras  processuais,   conforme   definido  pelo   item   “d”  do   voto  do
mencionado  parecer  da  CCJ.   Frisa,  contudo,   o mencionado  item,   que  a
proposição deve atender ao critério previsto no art. 1º da Lei nº 12.345, de
2010, a saber, o de sua alta significação para a sociedade brasileira.
A  umbanda,   religião nascida  no  Brasil,  apresenta  expressiva
difusão no seio de nossa população. A adesão a esse culto eminentemente
sincrético  não se incompatibiliza,  inclusive,  com  a filiação a cultos  mais
tradicionais, tais como o catolicismo e o espiritismo kardecista.
A religião umbandista valeu-se de elementos católicos, espíritas e
do candomblé,  e até mesmo de outras  tradições místicas, para criar  uma
doutrina que, em suas diversas variantes, afirma a existência de um Deus
supremo e  a possibilidade de  comunicação  com  os espíritos  dos mortos.
Também é esposada, coerentemente, a crença na imortalidade e na evolução
da alma, favorecida esta pelo auxílio dos guias espirituais e pela prática do
amor e da caridade.
A umbanda expressa vivamente seu caráter nacional, juntamente
com   suas   raízes  africanas,  nas  manifestações   cultuais,  que  incorporam  a
música e a dança.
Após décadas  em que sofreu perseguição policial, juntamente
com outros cultos afro-brasileiros, a umbanda conquistou e consolidou seu



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espaço na sociedade nacional, revelado publicamente, entre outras ocasiões,
nas festas de ano novo.
É certo que, por sua dimensão religiosa e por seu significado
cultural, a umbanda faz jus ao reconhecimento oficial do Estado brasileiro,
consagrado na instituição de uma data nacional para sua comemoração.
Avaliamos, assim, que o PLC nº 187, de 2010, deve, quanto ao
mérito,   ser   aprovado,   atendendo   também   aos   requisitos   de
constitucionalidade, de juridicidade e de adequação ao Regimento da Casa e à
técnica legislativa.
III – VOTO
Conforme o exposto, o voto é pela APROVAÇÃO do Projeto de
Lei da Câmara nº 187, de 2010 (Projeto de Lei nº 5.687, de 2005, na origem).
Sala da Comissão,
, Presidente
, Relatora

domingo, 18 de março de 2012




Prece a Obaluayê

Oh, Mestre da Vida,
Proteja seus filhos para que suas vidas sejam marcadas pela saúde.
Vós é o limitador das enfermidades.
Vós é médico dos corpos terrenos e almas eternas.
Suplicamos sua misericórdia aos males que nos afetam !
Que suas chagas abriguem nossas dores e sofrimentos.
Concede-nos corpos sadios e almas serenas.
Mestre da Cura, amenize nossos sofrimentos que escolhemos resgatar nessa encarnação !
Atotô meu Pai !


                                             Èsù:

É um Orixá africano, também conhecido como: Exu, Esu, Eshu, Bara, Ibarabo,Legbá, Elegbara, Eleggua, Akésan, Igèlù, Yangí, Ònan, Lállú, Tiriri, Ijèlú,. Algumas cidades onde se cultua o Exu são: Ondo, Ilesa, Ijebu, Abeokuta, Ekiti, Lagos.
Exu é o orixá da comunicação. É o guardião das aldeias, cidades, casas e do axé, das coisas que são feitas e do comportamento humano. A palavra Èsù em yorubá significa “esfera” e, na verdade, Exu é o orixá do movimento.
Ele é quem deve receber as oferendas em primeiro lugar a fim de assegurar que tudo corra bem e de garantir que sua função de mensageiro entre o Orun e o Aiye, mundo material e espiritual, seja plenamente realizada.
Na África na época das colonizações, o Exu foi sincretizado erroneamente com o diabo cristão pelos colonizadores, devido ao seu estilo irreverente, brincalhão e a forma como é representado no culto africano, um falo humano ereto, simbolizando a fertilidade.
Por ser provocador, indecente, astucioso e sensual é comumente confundido com a figura de Satanás, o que é um absurdo dentro da construção teológica yorubá, posto que não está em oposição a Deus, muito menos é considerado uma personificação do Mal.Mesmo porque nesta religião não existem diabos ou mesmo entidades encarregadas única e exclusivamente por coisas ruins como fazem as religiões cristãs, estas pregam que tudo o que acontece de errado é culpa de um único ser que foi expulso, pelo contrário na mitologia yoruba, bem como no candomblé cada uma das entidades (Orixás) tem sua porção positiva e negativa assim como nós mesmos.
De caráter irascível, ele se satisfaz em provocar disputas e calamidades àquelas pessoas que estão em falta com ele. No entanto, como tudo no universo, possui de um modo geral dois lados, ou seja: positivo e negativo. Exu também funciona de forma positiva quando é bem tratado. Daí ser Exu considerado o mais humano dos orixás, pois o seu caráter lembra o do ser humano que é de um modo geral muito mutante em suas ações e atitudes.
Conta-se na Nigéria que Exu teria sido um dos companheiros de Oduduà quando da sua chegada a Ifé e chamava-se Èsù Obasin. Mais tarde, tornou-se um dos assistentes de Orunmilá e ainda Rei de Ketu, sob o nome de Èsù Alákétú.
A palavra elegbara significa “aquele que é possuidor do poder (agbará)” e está ligado à figura de Exu.
Um dos cargos de Exu na Nigéria, mais precisamente em Oyó, é o cargo denominado de Èsù Àkeró ou Àkesán, que significa "chefe de uma missão", pois este cargo tem como objetivo supervisionar as atividades do mercado do rei.
Exu praticamente não possui ewós ou quizilas. Aceita quase tudo que lhe oferecem.
Os yorubás cultuam Exu em um pedaço de pedra porosa chamada Yangi, ou fazem um montículo grotescamente modelado na forma humana com olhos, nariz e boca feita de búzios. Ou ainda representam Exu em uma estatueta enfeitada com fileiras de búzios tendo em suas mãos pequeninas cabaças onde ele, Exu, carrega diversos pós de elementais da terra utilizados de forma bem precisa, em seus trabalhos.
Exu tem a capacidade de ser o mais sutil e astuto de todos os orixás. E quando as pessoas estão em falta com ele, simplesmente provoca mal entendidos e discussões entre elas e prepara-lhes inúmeras armadilhas. Diz um orìkì que: “Exu é capaz de carregar o óleo que comprou no mercado numa simples peneira sem que este óleo se derrame”. E assim é Exu, o orixá que faz: O erro virar acerto e o acerto virar erro.
Èsù Alákétú possui essa denominação quando Exu, através de uma artimanha, conseguiu ser o Rei da região, tornando-se um dos Reis de Ketu. Sendo que as comunidades dessa nação no Brasil, o reverenciam também com este nome.
Todos os assentamentos de Exu possuem elementos ligados às suas atividades. Atividades múltiplas que o fazem estar em todos os lugares: a terra, pó, a poeira vinda dos lugares onde ele atuará. Ali estão depositados como elemento de força diante dos pedidos.
Fonte : Wikipedia.